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abaixo do horizonte, acima do mar

me sinto pesado à luz da manhã,
um lembrete da vida lá fora
um alarme reverso

abro a porta do microondas,
os apitos, o apertar dos olhos,
o cheiro do café solúvel

de costas pro sol, de frente pra varanda,
o que me impede da névoa
é a tela em rede, com seus nós

à beira do mirante, sou
    rarefeito
    alpinista
    delirante

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