vou me perder entre as estrelas
buscar constantemente
a felicidade me cansa
despido
deixo minha armadura e
me banho em seu rio de águas mornas
sem vontade e coragem de sair
o dia me despe
de suas luzes
sob as estrelas
ribeirinhas
as sombras me curam da compulsão
da busca por seu calor solar
nunca precisei buscar
o frio
agasalhado
corre em minhas veias
alheio às marés e suas luas
constante como uma chama
eterno quanto a galáxia